Uma das vias mais conhecidas do Brasil a “Neurônios Fritos” 5 VII A3 250m, aberta em 1992 pelos Montanhistas Eliseu Frechou e o mítico Bito Meyer foi e ainda é uma via de respeito! Um teto em A3 seguida por uma cordada de VII bem exposta na qual o guia cai em cima do segue, eram as cordadas crux. Algumas proteções estariam em péssimo estado, poderia haver marimbondos no teto e é claro aquela sugeirinha típica de vias com poucas e esparsas repetições eram mais algumas dificuldades que poderíamos encontrar.
A equipe estava formada, eu e Roberto Sponchiado “Beto”, nenhum de nós havia escalado a via antes e a idéia de repeti-la nesta temporada surgiu durante a escalada da Crazy Muzzungos um mês antes. O clima estava perfeito sem frio e um pouco quente o suficiente para escalar de camiseta e não chovia há meses.
Sem muita preocupação conversamos com o Bruno “Cabeção” que já havia repetido a via duas vezes para saber dos “betas”. Um dia de descanso antes de entra na via, passeio com a namorada em Campos do Jordão, um chopinho de tarde e cama cedinho para encontrar com o Beto às 7h.
Uma espessa neblina cobria a manhã e escondia o céu azul, depois das diversas curvas para se chegar ao estacionamento do Bauzinho finalmente às 9h iniciamos a caminhada para a base. Beto iniciou as primeiras cordadas em um longo trepa mato um pouco mais difícil do que o Bruno havia descrito, tanto que fizemos encordados! Guiei a primeira cordada em rocha por uma aderência fácil que leva até a base da parede vertical, a segunda cordada segui por uma fenda a direita depois da ultima chapeleta que me levou a lugar nenhum! Desescalei até a chapeleta e segui pela esquerda em um lance aéreo muito bonito seguindo por agarras grandes até os blocos soltos que antecedem a parada abaixo do grande teto, linda cordada! O teto inicia com um rurp que esta na via e logo depois segue por peças sólidas em uma fenda grande e negativa, não consegui encontrar o furo de clif para cruzar para uma fissura e para não perder mais tempo segui pela fenda até o teto onde após mais peças sólidas, um píton, uma chapeleta e uma passada em clif bonita sai do teto e cheguei à parada. Era o óbvio da linha e a escalada mais natural e limpa a se fazer! Gostei muito da cordada mais foi mais fácil do que imaginei!
Depois de ouvir algumas reclamações do Beto, o teto não é digamos muito cômodo para limpar, ele guiou a enfiada seguinte. Cordada adrenante, com lances expostos e sujinhos e se cair vai para baixo da parada, fica pendurado no teto! O Beto mandou muito bem e seguimos para a próxima cordada com o sol se pondo e chegamos ao cume na ultima luz e sem lanternas! Aquele ritual habitual encerrou mais esta escalada que tive o prazer de dividir com o amigo Beto. Grandes paredes e grandes amigos, a melhor receita! Até a próxima!
A equipe estava formada, eu e Roberto Sponchiado “Beto”, nenhum de nós havia escalado a via antes e a idéia de repeti-la nesta temporada surgiu durante a escalada da Crazy Muzzungos um mês antes. O clima estava perfeito sem frio e um pouco quente o suficiente para escalar de camiseta e não chovia há meses.
Sem muita preocupação conversamos com o Bruno “Cabeção” que já havia repetido a via duas vezes para saber dos “betas”. Um dia de descanso antes de entra na via, passeio com a namorada em Campos do Jordão, um chopinho de tarde e cama cedinho para encontrar com o Beto às 7h.
Uma espessa neblina cobria a manhã e escondia o céu azul, depois das diversas curvas para se chegar ao estacionamento do Bauzinho finalmente às 9h iniciamos a caminhada para a base. Beto iniciou as primeiras cordadas em um longo trepa mato um pouco mais difícil do que o Bruno havia descrito, tanto que fizemos encordados! Guiei a primeira cordada em rocha por uma aderência fácil que leva até a base da parede vertical, a segunda cordada segui por uma fenda a direita depois da ultima chapeleta que me levou a lugar nenhum! Desescalei até a chapeleta e segui pela esquerda em um lance aéreo muito bonito seguindo por agarras grandes até os blocos soltos que antecedem a parada abaixo do grande teto, linda cordada! O teto inicia com um rurp que esta na via e logo depois segue por peças sólidas em uma fenda grande e negativa, não consegui encontrar o furo de clif para cruzar para uma fissura e para não perder mais tempo segui pela fenda até o teto onde após mais peças sólidas, um píton, uma chapeleta e uma passada em clif bonita sai do teto e cheguei à parada. Era o óbvio da linha e a escalada mais natural e limpa a se fazer! Gostei muito da cordada mais foi mais fácil do que imaginei!
Depois de ouvir algumas reclamações do Beto, o teto não é digamos muito cômodo para limpar, ele guiou a enfiada seguinte. Cordada adrenante, com lances expostos e sujinhos e se cair vai para baixo da parada, fica pendurado no teto! O Beto mandou muito bem e seguimos para a próxima cordada com o sol se pondo e chegamos ao cume na ultima luz e sem lanternas! Aquele ritual habitual encerrou mais esta escalada que tive o prazer de dividir com o amigo Beto. Grandes paredes e grandes amigos, a melhor receita! Até a próxima!
2 comentários:
Ah, é você Daniel, tudo bem? Mais um escalador conhecido para a blogosfera, outro Daniel rsrsr Parabéns pelo blog, assim podemos compartilhar com você suas boas escaladas.Bjão na Fabiana, apareçam!
e ai daniel td beleza?? parabens ai, uma linha fantastica, melhor ainda deve ser ver de perto como vc viu... quero compartilhar com vc esse privilegio!! se vc puder passar alguns betas vou curtir... ricardoandreottigaviao@yahoo.com.br
vlwww!!!
Abraços, Gaviao, Pouso Alegre-MG
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